As minhas produções de Ponto Cruz

Desde que comecei a fazer ponto cruz, já lá vão quase 20 anos (glurp), nunca mais quis outra coisa. É divertido, criativo, exigente e muito recompensador. Aqui ficam os principais quadros que tenho espalhados pelas paredes de 3 casas diferentes:

Quadro em Ponto Cruz de um barquinho em azul

Quadro em Ponto Cruz de um barquinho em azul

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Sampler em ponto cruz em azul brilhante

Casinha em Ponto cruz

Casinha em Ponto cruz

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Casal de apaixonados em ponto cruz (proveniente de uma loja do chinês)

Cavalo heróico em ponto cruz

Cavalo heróico em ponto cruz

Cerca em forma de hera em tons vermelhos

Cerca em forma de hera em tons vermelhos

Quadro de namoro em ponto cruz

Quadro de namoro em ponto cruz

Rosas em ponto cruz

Rosas em ponto cruz

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Flores amarelas em ponto cruz

Símbolo do Benfica em ponto cruz

Símbolo do Benfica em ponto cruz

Símbolo do Sporting em ponto cruz

Símbolo do Sporting em ponto cruz

 

 

 

Como sobreviver ao desemprego

Ficar desempregada pode ser um grande estigma na sociedade atual, mas é possível sobreviver. Aqui ficam alguns conselhos meus, frutos da minha experiência atual e passada:

1. Planear a médio e longo prazo

Nos primeiros tempos de desemprego há sempre a esperança de que este seja curto, por isso há a tendência de não planear nada a médio prazo. Acreditamos que vai durar só 1 mês e ficamos à espera em casa, sem tomar decisões. Esta é a pior atitude, o melhor é contar com algum tempo de desemprego e começar a definir o que fazer com o tempo livre. Sugestões: fazer cursos de línguas, costura, jardinagem, melhorar os dotes de culinária, fazer viagens curtas e conhecer o país, fazer voluntariado, etc.

  1. Manter uma rotina

Depois de acordar para a realidade que o desemprego poderá ser longo, o ideal é definir uma rotina que permita manter hábitos. Na segunda-feira vou às compras, na terça faço limpezas, quarta vou passear, etc.

3. Sair de casa todos os dias

Esta dica parece idiota mas ao fim de algum tempo parada, existe a tendência de desleixo e ficar em casa o dia todo em pijama. É importante obrigar-nos a sair de casa e apanhar ar fresco, pensar na vida e tomar decisões fora do ambiente caseiro.

  1. Na busca de emprego, ser muito selectivo

Hoje em dia existe a grande vantagem de a procura de emprego ser essencialmente online, em sites nacionais e internacionais. Têm imensas propostas de emprego, com uma grande variedade e rapidez de procura. Qual é o problema destes sites? São vistos por milhares de pessoas, e mesmo em sites portugueses, é normal que uma proposta de emprego receba centenas de candidaturas. Para um desempregado, é fácil entrar no esquema de, neste sites, se candidatar a 3 ou 4 propostas por dia, despachando o assunto em 5 minutos. O que acontece é raramente se recebe resposta ou qualquer tipo de contacto (quando não são propostas falsas só para obter dados pessoais), o que leva mais rapidamente à desmotivação e desânimo. O que aconselho? Ir a sites pequenos, como sites de emprego das universidades, Bolsa de Emprego Público (a burocracia afasta muita gente) ou diretamente nos sites das empresas. É preferível fazer uma boa candidatura por semana, do que 10 imprevisíveis por dia.

O meu saco de ginásio

Agora que estamos na altura do ano em que os ginásios são os locais mais apinhados de qualquer cidade, resolvi ajudar todos os praticantes no primeiro passo em direcção ao ginásio: fazer o saco de tralha (feminino).

Saco de ginásio comprado no Decathlon

Saco de ginásio comprado no Decathlon

O que vai dentro do meu saco de ginásio? Vamos espreitar.

Tralha do meu saco de ginásio

Tralha do meu saco de ginásio

Conteúdo essencial para levar ao ginásio:

1- Soutien desportivo Shock Absorver. Este item é indispensável para conseguir treinar sem dores e desconforto na área peitoral. Neste caso o modelo custou 51€ na Asos, e posso afirmar que tem valido todos os cêntimos.

2- Cadeado para o cacifo (e respetiva chave). No meu ginásio (Holmes Place) cada cacifo precisa de ser trancado.

3- Pente e elástico de cabelo. Essencial para pentear e apertar o cabelo antes de ir treinar.

4- Top Decathlon. Foi a última aquisição no valor de 5€.

5- Cantil de  água. Foi comprado também na Decathlon, mantém a água muito fresca. Tem a grande vantagem de ter um gancho onde penduro as chaves do cacifo, o que é muito útil quando a roupa não tem bolsos.

6- Corsários Nike. Comprados na loja da Nike do Odivelas Strada, ou lá como se chama aquele shopping.

7- Ténis Nike. Comprados na Sports Direct do Dolce Vita Tejo por cerca de 70/80€. A seguir ao soutien desportivo de qualidade, os ténis são a segunda peça mais importante para treinar. Investir algum dinheiro em ténis de qualidade é algo essencial.

8- Chinelos de banho Havaianas. Levo estes chinelos para o banho porque são os mais velhinhos.

9- Espuma de banho Rituals Yogi Flow. Resolvi experimentar esta espuma após sugestões online (nomeadamente a querida Zoella) e recomendo vivamente. Não é barata (8€) mas a senhora da loja mencionou que dura cerca de 40 banhos. O perfume é espectacular.

10- Champô Pantene. Provavelmente o champô mais utilizado no mundo, é um habitual em qualquer banho.

11- Bolsinha de banho Oriflame. Comprei a uma colega por catálogo sem fazer ideia como utilizá-la (penso que até deve da secção de criança) mas é a bolsa certa para levar para o duche. Leva o champô, a espuma de banho e a chave do cacifo, sendo impermeável e com uma asa para pendurar no duche. Perfeita!

P:S. – Não incluí as toalhas (de mão e de banho) porque são-me oferecidas no ginásio.

Ponto Cruz em utilidades

Retomando o hobbie de ponto cruz, fartei-me dos quadros emoldurados na parede. O ponto cruz fica igualmente bonito em objectos úteis, como ímanes de frigoríficos, aventais ou almofadas.

Aqui fica a minha primeira fornada de objectos enfeitados com ponto cruz:

Relógio IKEA com interior em ponto cruz (imagem copiada do Etsy)

Relógio IKEA com interior em ponto cruz (imagem copiada do Etsy)

Íman de frigorífico "Believe"

Íman de frigorífico “Believe”

Pormenor do íman (apesar de desfocado)

Pormenor do íman (apesar de desfocado)

Marcador de livro com motivo natalício

Marcador de livro com motivo natalício

Viva o Chefe Silva – Rolo de Viana

Aqui vai a tentativa n.º2 de doçaria do Chefe Silva. O rolo de Viana é uma espécie de torta com recheio de marmelada.

O aspecto do Rolo de Viana na TeleCulinária

O aspecto do Rolo de Viana na TeleCulinária

A minha falha: a massa ficou um pouco cozida de mais e ao enrolar partiu-se. Muito fácil de fazer e sabor delicioso!

Rolo de Viana by me - take 2

Rolo de Viana by me – take 1

Rolo de Viana by me - take 1

Rolo de Viana by me – take 2

O que sofre uma Engenheira do Ambiente em entrevistas de trabalho

Fruto dos tempos infelizes em que vivemos, já tive oportunidade de “vender o meu peixe” em várias entrevistas de emprego. Algumas correram bem, outras nem por isso; enfim, já experimentei muito e aprendi algumas coisas em entrevistas. Optei por revelar o nome das empresas para dar uma descrição mais realista (e para que outros possam aprender e preparar-se), por isso aqui ficam as minhas peripécias em entrevistas falhadas na área de Engenharia do Ambiente.

  • Pricewaterhouse Coopers, Lisboa (Março de 2011)

Foi a minha primeira entrevista profissional, composta primeiro por provas de conhecimentos (talvez 1 hora) e uma entrevista em grupo com cerca de 10 candidatos (outra hora). Como primeiro erro em entrevista juntei o facto de ser honesta e tentar ter piada: de entre várias fotografias que tínhamos disponíveis escolhi uma de uma secretária desarrumada para me caracterizar profissionalmente. Big Fail. Era suposto ser uma ironia e obviamente não funcionou.

O que aprendi/lições para o futuro: Sinceramente, olhando agora para trás, não me entristece não ter sido selecionada. Aquele ambiente de consultoria, funcionários formatados e engravatados, todos dispostos a atirar-se para a frente do comboio se necessário, não é claramente o meu meio.

  • Tabaqueira, Sintra (Maio de 2011)

Fui de táxi para lá porque aquilo fica nos confins de uma zona industrial. Depois de deambular pelas instalações à procura da sala da entrevista, fui entrevistada por 2 senhores, que fizeram perguntas de emprego banalíssimas. Ocorreu após prova de conhecimentos e teste de inglês online.

O inesperado: Ser revistada à saída das instalações da Tabaqueira, um procedimento norma a todos os visitantes. Afinal mexe-se ali com tabaco e nunca se sabe quem pode roubá-lo.

  • Chartis Insurance, Lisboa (Maio de 2011)

Esta entrevista foi a mais surreal da minha vida. Marcada para o dia em que ia viajar para o México (à saída, fui diretamente da entrevista para o aeroporto), eu estava uma pilha de nervos, como seria normal. Começou logo mal quando a entrevistadora anunciou que se tinha “esquecido” do meu currículo, começando a fazer perguntas pouco relacionadas com trabalho. Exemplo flagrante: “Qual é o seu signo? Aqui no escritório somos todos Escorpião… Mas não diga a ninguém que lhe perguntei isto. “ Obviamente não contei a metade dos meus conhecidos, porque é uma questão normalíssima. Obviamente. Esta e outras questões foram sendo perguntadas, numa entrevista que odiei do início ao fim. Quando saí de lá, só me apetecia renunciar logo à vaga e pronto.

  • BCSD Portugal, Lisboa (Julho de 2011)

Foi uma entrevista no Campo Pequeno num escritório que era (ou tinha sido) claramente uma casa. Tudo muito apertado, cheio de móveis, senti-me claustrofóbica. Apesar de ter muito interesse nas atividades da empresa, senti logo de início que eu não era o que eles pretendiam. Foi a primeira vez que me pediram para me descrever numa palavra e eu respondi “Responsável”. Não fiquei com a vaga por isso não deve ter sido a resposta certa.

  • INOV Contacto (Outubro de 2014)

Após a fase de testes online fui chamada para entrevista no INOV Contacto – Grupo 2014/2015. Após uma prova em grupo onde tivemos de tomar decisões conjuntas, ocorreu uma entrevista individual. Sinceramente as entrevistadoras foram mesmo secas, só as via a escrever tudo o que dizia no caderno. Não saí de lá contente nem otimista, mas apesar disso fui considerada “Apta” para estagiar no estrangeiro. Após meses de espera do bem-dito email de seleção, e a ver imensa gente a recebê-lo através de um grupo no Facebook, fiquei em águas de bacalhau e não fui selecionada para nada.

  • TAP (Janeiro de 2015)

Foi uma entrevista que se pode chamar fofinha, apesar de não ter tido um resultado positivo. Três senhoras muito simpáticas e muito interessadas, pareciam genuinamente empenhadas em contratar-me. Mas momentos antes, enquanto esperava para entrar, chegou um rapazinho para a entrevista e nas breves palavras que trocámos, ele contou-me que tinha acabado recentemente o curso, enquanto eu tinha 4 anos de experiência profissional. Naquele momento, pressenti algo de estranho porque (para mim) não é normal chamar pessoas tão diferentes para a mesma vaga. Parece que tinha razão.

  • Direção Geral dos Recursos Marinhos (Fevereiro de 2015)

Foi uma entrevista em que quebrei pelo menos duas regras douradas das entrevistas: levei calças de ganga (não consegui encontrar melhor look e eram escuras) e não sabia com rigor quais as funções pretendidas (porque oficialmente o concurso não estava aberto e não me forneceram muitas informações). Fui meio à pesca, entrevistada por um senhor e senhora, em que ela tentou compensar a falta de simpatia dele.

Nesta entrevista descobri a frase que me deixa de cabelos em pé: “Recebemos candidaturas muito boas, de muita qualidade”. Que bom pra vocês, fico tão contente E então? O que é que isso contribui para a minha felicidade? É suposto eu responder o quê? Na minha opinião só pode significar:

  1. Recebemos imensas candidaturas e vais ter que esfolar viva para ganhares este emprego. Mas já vamos avisando que não tens hipótese nenhuma.
  2. Recebemos imensas candidaturas e não fazemos a mínima ideia como vamos resolver isto. Tamos mesmo tramados mas não podemos confessá-lo.

Venha a próxima!

Viva o Chefe Silva – Pudim das Antilhas

Eu adoro os livros dos anos oitenta do Chefe António Silva com o nome de “Tele Culinária e Doçaria”. São maravilhosos, com comentários úteis, com fotografias sui generis e toda uma gama de receitas que qualquer dona de casa deve adorar. Nos anos 80 ou em pleno 2015.

Tele Culinária e Doçaria - 4º Volume de 1980

Tele Culinária e Doçaria – 4º Volume de 1980 – um verdadeiro achado

Vou dedicar-me aos doces e sobremesas todas as quartas-feiras, enquanto puder (e a balança não se queixar). Aqui fica o primeiro pudim que fiz na minha vida, fruto da receita de Pudim das Antilhas.

Receita do Pudim das Antilhas

Receita do Pudim das Antilhas

 

A casa ficou a cheirar a bananas, canela e baunilha. Delicioso!

O meu e o original do livro.

O meu e o original do livro.

Como despachar um acto isolado em 10 minutos

Depois de ter vasculhado a Internet de alto a baixo à procura de um guia sobre actos isolados, não encontrei nada que me guiasse corretamente do início ao fim do processo. Aqui fica a minha orientação, depois de ter experimentado e errado no Portal das Finanças.

Basicamente, o processo de emissão de acto isolado pode-se ser dividido em duas partes:

  1. Emitir a factura-recibo;
  2. Pagar o IVA correspondente ao acto Isolado.

Para a primeira parte, é necessário entrar no Portal das Finanças, ir à secção de “Obter” e no final da página, clicar em “Emitir fatura-recibo ato isolado”.

Após preenchimento dos dados, clicar no botão “Confirmar” e sai uma factura-recibo em PDF dividida em 2 partes, o Original e o Duplicado. Depois de assinado, deve ser entregue o Original à empresa.

 

A segunda parte consiste no pagamento do IVA correspondente ao acto isolado. É necessário ir à secção “Pagar”, “Documentos de Pagamento”, “IVA”. Clicando em “Guia de Pagamento P2” e depois em “Continuar” chegamos a um quadro onde clicamos em “Submeter Novo Pagamento”.

Preenchem-se os campos, com um grande aviso: O campo “Valor” é relativo ao IVA, ou seja, é para inserção do valor do IVA a pagar (e não do valor do acto isolado, como eu fiz por erro). Assumindo o IVA a 23%, como é o caso na maioria dos actos isolados, temos nós de calcular o valor a pagar.

 

Parece simples? Demorei 48 horas a descobrir todo este processo. Ufa!

Acto Isolado

Acto Isolado